Delegados de carreira revoltados com o Capitão Styvenson: “Ele afrontou e agrediu a categoria”


A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (ADEPOL/RN), presidida pela delegada Ana Claudia Saraiva Gomes, lançou a seguinte nota de repúdio em relação às declarações do capitão Styvenson Valentim:
A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (ADEPOL/RN) vem a público manifestar total repúdio às graves declarações imputadas ao capitão PM Styvenson Valentim, coordenador da Lei Seca no Estado, que ganharam repercussão nas redes sociais da internet hoje, 28 de maio de 2016, quando o referido oficial desqualifica, afronta e agride a categoria e a instituição Polícia Civil.
ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA CIVIL DO RN


LEIA AS DECLARAÇÕES QUE PROVOCARAM A REVOLTA DOS DELEGADOS
Capitão Styvenson detona a Polícia Civil: “Que porra de Lei é essa nesse país de merda”
Em áudio que circula na internet, o coordenador das blitzens da Lei Seca afirma que “um delegado ganha R$ 23 mil para não fazer nada”

Do Blog do Flávio Marinho

Está circulando na internet um áudio cuja autoria está sendo atribuída ao capitão Styvenson Valentim, coordenador da Lei Seca no Rio Grande do Norte.
Na gravação, que vazou para as redes sociais, o militar achincalha com a Policia Civil do Rio Grande do Norte, externando todo o desprezo que aparentemente nutre pela corporação, tradicional aliada da Polícia Militar, instituição da qual faz parte.
Nem mesmo a própria PM escapou de ser alvo da retórica do militar, que diz que os bons resultados da Operação Lei Seca são decorrentes do seu trabalho pessoal.
“O policiamento que eu faço depende de mim e só de mim mesmo, por isso é coisa bem feita. Não sou vinculado a CPRN, não sou vinculado a Policia Militar e Detran. As coisas que eu faço não é por instituição, não. É por mim mesmo”, assinala.
Valentim, que chega a taxar o Brasil de “País de merda”, diz que “o policial civil ganha muito bem para não fazer e um delegado ganha R$ 23 mil para não fazer nada”. Ele complementa afirmando que os “delegados acham que têm poder sobrenatural para não fazer nada”. O capitão afirma ainda que já denunciou as delegacias que não querem trabalhar por “preguiça”.

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