Greve dos Vigilantes continua firme e forte

A Greve dos Vigilantes patrimoniais do RN iniciada nesta segunda-feira (26/02) demonstrou a disposição de luta da categoria. As manifestações em frente ao Banco do Brasil da avenida Rio Branco, no centro de Natal, comprovam a força do movimento em defesa dos direitos e por reajuste salarial digno.

A grande adesão dos trabalhadores à greve expressa a indignação com as ameaças aos direitos trabalhistas conquistados com muita luta. O reajuste de 1,81% abaixo da inflação, proposto pelos patrões, prova que os empresários não têm ideia da realidade vivida pela classe trabalhadora. O que importa aos donos das empresas são os seus lucros fabulosos, mesmo que para isso seja necessário voltar ao trabalho escravo.

Parece simples para esses donos das empresas de segurança privada no RN publicarem nota na imprensa afirmando que estão dispostos a negociar dentro das regras da reforma trabalhista, que significa um ataque brutal à classe trabalhadora.

Na verdade, a nova legislação trabalhista citada pelos patrões só beneficia os grandes empresários, que usa as suas regras para meter a mão nos direitos dos trabalhadores. Isso sim que é abusivo.

A Greve é um instrumento legítimo utilizado para convocar os trabalhadores sempre que for preciso lutar em legítima defesa. Por isso não agrada aos patrões. Nosso recado é que a Greve continua até que todos os direitos dos vigilantes sejam mantidos na Convenção Coletiva de Trabalho. Nenhum direito a menos.

A categoria reivindica tão somente que os empresários respeitem os direitos trabalhistas já existentes. Além do reajuste igual ao índice da inflação mais 3% de ganho real. Se os patrões ainda não entenderam, essa é a vontade dos(as) trabalhadores(as) em greve.

Nesta terça-feira, dia 27 a partir das 6h, a categoria volta a se reunir em frente ao Banco do Brasil da avenida Rio Branco para fortalecer ainda mais o movimento grevista, que continua por tempo indeterminado em todos os postos de vigilância do RN. Vamos à luta!

NOTA

Mais uma vez o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) demonstrou total desprezo com a convenção coletiva dos vigilantes patrimoniais. Até o momento não houve nenhum avanço nas negociações. Apoiados pela perversa Reforma Trabalhista, os patrões querem superar a crise reduzindo ou eliminando direitos conquistados à custa de muita luta. Apresentam propostas inaceitáveis e inviabilizam as negociações, um total desrespeito com os vigilantes que arriscam suas vidas nos postos de serviço para garantir os lucros das empresa.

VEJAM AS PROPOSTAS INDECENTES DOS PATRÕES

Reajuste salarial de 1,81%, abaixo da inflação. Esse mesmo reajuste segue para o vale alimentação e demais vantagens - Fim do feriado - Fim da hora noturna reduzida - Intrajornada de 30 minutos - Acabar com o pagamento do DSR - Não estender mais o adicional noturno - Fim da hora da reciclagem - Pagar os salários até o dia 15 do mês subsequente - Querem retirar o poder de homologação do sindicato - Retirar os assentos de descanso, piorando a vida do trabalhador - Fim da assistência jurídica por parte da empresa por qualquer ato decorrente da atividade.

VEJA TODO ESSE RETROCESSO EM NÚMEROS

DSR noturno: R$ 30,13 - Hora noturna reduzida+DSR: R$248,04 - Feriado+DSR: R$ 220,61 - Adicional noturno+DSR: R$ 55,08 - Intrajornada R$ 154,95 - TOTAL DE PERDAS: R$ 708,84

Hora extra da reciclagem: R$ 459,20+DSR = R$ 551,04 - Sabendo que a reciclagem é feita de 2 em 2 anos.

SINDSEGUR – Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes
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