“As facções têxteis são um expoente dentre as ações de geração de emprego e renda no Rio Grande do Norte. Chegou num momento de crise, oportunizando emprego para o semiárido combalido diante de um cenário de seca e precisa ter olhar especial da sociedade, principalmente das instituições. Do contrário corremos sério risco de termos uma situação de crise provocada por 6 anos de seca ainda mais agravada com o fechamento de vagas de trabalho”, reagiu o deputado Ezequiel Ferreira, estimulando o debate em torno da polêmica que se gerou no âmbito do Ministério Público do Trabalho (MPT/RN).
O problema que os pequenos e microempresários de facções têxteis do interior passam foi ocasionado após entendimento do MPT/RN, que compreendeu ser a Guararapes e não as facções a responsável pela contratação dos profissionais de costura terceirizados. Com a decisão da Instituição, pelo menos 62 unidades têxteis do Seridó, distribuídas pelas cidades de Parelhas, Cerro-Corá, São José do Seridó, São Vicente, Acari e Jardim do Seridó, e cerca de 2.600 trabalhadores, devem ser prejudicados.