Petroleiros marcam greve e pedem queda no preço de combustíveis

Categoria convocou paralisação em todas as refinarias do país para quarta-feira, 30; saída de Pedro Parente do comando da Petrobras é uma das reivindicações
Veja - Inicialmente organizada para tentar barrar a privatização de ativos da Petrobras — como a venda de quatro refinarias e doze terminais da Transpetro, anunciada no programa de desinvestimento da estatal —, a greve dos petroleiros marcada para a próxima quarta-feira, 30, em todo o país passou a incorporar em sua pauta de reivindicações a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis.

A decisão, acordada nas assembleias da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), busca captar a insatisfação da população com o aumento da gasolina e do etanol nas bombas, e pega carona na greve dos caminhoneiros, que há oito dias paralisam as estradas do país.

Dirigentes sindicais das duas federações afirmaram que o calendário de paralisações da categoria já estava marcado antes mesmo de os caminhoneiros tomarem as rodovias. Mas reconhecem que o apoio popular à sua greve pode ser maior neste momento.

Em comum, a FUP e a FNP reivindicam o fim da política de preços da Petrobras, que reajusta os valores dos combustíveis diariamente, com base na cotação do dólar e do barril do petróleo. Além disso, os petroleiros pedem a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente, segundo eles, o culpado pelo desmonte da estatal e o sucateamento do setor de refino de derivados de petróleo.
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