G1ES - A Operação Lídima, que investiga uma quadrilha que adulterava combustível em quatro Estados, apontou que um dos indícios da fraude foi a chegada de 4 milhões de litros do produto chamado nafta, derivado de petróleo usado na produção de solventes, no Espírito Santo.
Empresários mantinham uma vida de luxo com o esquema, como denunciou a reportagem do Fantástico, na noite deste domingo (17).
De acordo com a investigação, consumidores que abasteceram com a gasolina adulterada apresentaram problemas nos veículos.
Até agora, 17 pessoas foram presas, entre elas, o empresário Adriano Scopel, que pagou fiança de quase R$ 1 milhão para ser solto. A informação é do site Gazeta Online. A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) ainda não confirmou o fato e a defesa do empresário não se manifestou.
O Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), da Secretaria de Estado da Segurança Pública, e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), apontam que as investigações da Operação Lídima, deflagrada no dia 3 de dezembro, encontrou a presença da nafta em combustível, como gasolina, vendido ao público final.