PF: Candidatas do PSL tinham de devolver 80% do que recebiam

A operação da Polícia Federal realizada, nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte e em cidades do interior de Minas Gerais, tem como objetivo comprovar se serviços gráficos declarados por candidatas do PSL nas prestações de contas foram de fato cumpridos. De acordo com a PF, a investigação aponta para um esquema em que as mulheres eram chamadas a se candidatar como laranjas, para receber recursos do fundo partidário e devolver cerca de 80% da verba à legenda. Um dos alvos das buscas, cuja gráfica não funciona há dois anos e emitiu notas, é irmão de um ex-assessor do partido.

De acordo com o delegado Marinho Rezende, a investigação começou por causa da denúncia de mulheres que afirmam ter recebido propostas do partido do presidente Jair Bolsonaro para concorrer em 2018 fazendo a divisão dos recursos recebidos. “O valor a ser despendido era cerca de R$ 70 mil a R$ 80 mil para as candidatas, tendo as mesmas que devolver aproximadamente 80% dessa quantia. E 20% ficaria com elas para custeio próprias candidaturas”, explicou.
Por Jair Sampaio
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