Profissionais da saúde relatam que também temem o contágio pela doença. Ceará contabilizou 85 mortes pela Covid-19, até domingo.
Por Barbara Câmara, G1CE
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Madrugadas em claro e o desconforto dos equipamentos de proteção são alguns dos percalços em comum no dia a dia dos trabalhadores da área da saúde que se dedicam ao tratamento de pacientes com Covid-19 no Ceará. Médicos relatam que deixam de ir até ao banheiro e comer devido ao movimento intenso de pacientes com o novo coronavírus nas unidades hospitalares do estado.
O Ceará contabilizou 1.747 casos de Covid-19, até a noite deste domingo (12), de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado. Mais duas mortes foram confirmadas e o número de óbitos pela doença chegou a 85.
Para ajudar a reduzir esse quadro no estado, a médica Mariana Chaves, que tem 12 anos de experiência em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), se voluntariou há três semanas para atender pacientes com o vírus. Mesmo com as jornadas de trabalho cansativas, a endocrinologista e clínica-geral do Instituto Dr. José Frota (IJF) diz que ajudar os pacientes "supera tudo".


