PF prende mulheres e faz apreensão recorde de maconha no aeroporto de Natal

Natal/RN - A Polícia Federal prendeu em flagrante na noite desta quarta-feira, 24/6, no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana de Natal, uma manicure, gaúcha, 24 anos e uma dona de casa, paranaense, 27 anos, acusadas de tráfico de drogas. Com elas, foram apreendidos 59,45 kg de maconha que traziam na bagagem.

Em trabalho de fiscalização, os policiais entrevistavam passageiros na área do desembarque doméstico e tiveram a atenção despertada para duas mulheres que haviam chegado em um voo que teve origem em Florianópolis/SC. 

Indiciadas por tráfico interestadual de drogas, as acusadas permanecem custodiadas na Superintendência da Polícia Federal, à disposição da Justiça.

Esta foi a maior apreensão de substância entorpecente realizada pela Polícia Federal no aeroporto em toda a história, superando a marca anterior que era de 47,44 kg. Somente em 2020, a PF já apreendeu ao todo, 121,49 kg de maconha naquele terminal de passageiros.

A Polícia Federal é a única instituição à qual a Constituição Federal atribui expressamente a responsabilidade de prevenir e reprimir o tráfico ilícito de drogas. O flagrante realizado foi uma ação relacionada à 22ª Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, celebrada em todo o país de 22 a 26 de junho e instituída pela Lei nº 11.343/2006.

À princípio, elas informaram que estavam viajando a passeio e que ficariam hospedadas em Ponta Negra, mas estranhamente não tinham passagem de volta e nem souberam informar a data do regresso. As suspeitas dos policiais aumentaram no momento em que foi pedido para elas abrirem a bagagem, quando então, ficaram nervosas e disseram não possuir as chaves. 

Em seguida, as acusadas foram conduzidas para a sala da Polícia Federal, onde foi feita a abertura forçada dos cadeados e logo constatado que um total de 52 tabletes de maconha estavam distribuídos no interior das quatro malas. De imediato, elas receberam voz de prisão e foram encaminhadas para autuação na sede da PF, em Lagoa Nova. 

Durante o interrogatório, as mulheres se recusaram a responder as perguntas da autoridade policial e invocaram o direito constitucional de permanecerem em silêncio.

Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Rio Grande do Norte
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