Operação prende 8 suspeitos de tráfico de drogas na Grande Natal; bens sequestrados chegam a R$ 2 milhões

Organização criminosa produzia e vendia cocaína com marca de jacaré em embalagem, como forma de promover a marca.
Por G1 RN
Operação aconteceu em Natal e cidades da região metropolitana — Foto: Divulgação
Policiais civis da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc) prenderam nesta quarta-feira (15) em Natal, em Parnamirim e São José de Mipibu, oito suspeitos de participarem e comandarem um esquema de tráfico de drogas interestadual. Além disso, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e mandados de sequestro de bens, como imóveis, veículos e cavalos de raça, que resultaram em um valor acima dos R$ 2 milhões. A operação foi denominada de "Alligator".

De acordo com a Denarc, a operação foi fruto de investigações que duraram cerca de um ano. O foco era desmantelar a organização criminosa e recuperar bens adquiridos ilicitamente, por meio da lavagem de capitais. Em Natal, a operação aconteceu em imóveis nos bairros Planalto, Candelária, Alecrim e Redinha.

A organização produzia e vencia cocaína em larga escala, segundo a Polícia Civil. "A organização criminosa ficou notabilizada pela produção e comercialização especialmente de Cocaína. E nos tabletes que são comercializados constam um jacaré, uma alusão a uma famosa marca francesa de vestuário", falou o delegado da Denarc, Renê Lopes. Para a Polícia Civil, esse tipo de conduta se assemelha à dos cartéis internacionais de drogas, já que a marca tem a intenção de indicar a origem e a qualidade do entorpecente.

Entre os detidos está o suspeito de chefiar a organização. A Denarc acredita que ele acumulou grande patrimônio durante os anos no tráfico de drogas. O suspeito contava com apartamentos e veículos de luxo, granja, jet ski, quadriciclos e cavalos de raça. Parte desse patrimônio - cerca de R$ 2 milhões - foi alvo de mandado de sequestro de bens. Em um dos imóveis, havia R$ 43 mil em espécie.

Os demais presos são suspeitos de participarem do comércio direto de drogas até a gerência operacional e financeira do grupo. Alguns deles foram detidos em flagrante também por posse ilegal de arma de fogo.

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