Ministro rejeita pedido da defesa e mantém liminar que proíbe live no Alvorada

Em live realizada neste domingo (25), Jair Bolsonaro justificou que faz as transmissões do Palácio por essa ser a sua residência
Presidente Jair BolsonaroAdriano Machado/Reuters (07.jul.2022)
O ministro Benedito Gonçalves, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou o pedido da defesa da campanha de Jair Bolsonaro (PL) e manteve “em todos os seus termos” a liminar que proíbe a gravação e transmissão de lives com pronunciamentos político-eleitorais nas áreas privativas (dependências internas) do Palácio da Alvorada (residência oficial), do Palácio do Planalto (sede do governo) e com a utilização de todo aparato estatal, sobretudo de intérprete de libras custeado pelo erário.

“Jamais seria admissível que o governante, seja Presidente, Governador ou Prefeito, abrisse as portas de uma residência oficial para realizar comício dirigido a 30 ou 300 eleitores. Transportada a ideia para o mundo digitalizado, tampouco podem esses candidatos à reeleição usar o imóvel custeado pelo Erário para realizar live eleitoral que alcança mais de 300.000 eleitores e eleitoras”, argumentou o corregedor em trecho da decisão.

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou o pedido da defesa da campanha de Jair Bolsonaro (PL) e manteve “em todos os seus termos” a liminar que proíbe a gravação e transmissão de lives com pronunciamentos político-eleitorais nas áreas privativas (dependências internas) do Palácio da Alvorada (residência oficial), do Palácio do Planalto (sede do governo) e com a utilização de todo aparato estatal, sobretudo de intérprete de libras custeado pelo erário.

“Jamais seria admissível que o governante, seja Presidente, Governador ou Prefeito, abrisse as portas de uma residência oficial para realizar comício dirigido a 30 ou 300 eleitores. Transportada a ideia para o mundo digitalizado, tampouco podem esses candidatos à reeleição usar o imóvel custeado pelo Erário para realizar live eleitoral que alcança mais de 300.000 eleitores e eleitoras”, argumentou o corregedor em trecho da decisão.

Com informações de Gabriela Coelho, da CNN
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