Putin troca general encarregado de logística e determina 10 anos de prisão para soldado que se recusar a lutar

O novo comandante, Mikhail Mizintsev, foi um dos responsáveis pelo cerco de Mariupol.
Por g1
A Rússia anunciou, neste sábado (24), a substituição de seu mais alto comandante militar para questões logísticas. Além disso, o presidente Vladimir Putin assinou uma lei que endurece a pena de soldados que se recusarem a combater (veja mais abaixo) . Os anúncios coincidem com um momento de dificuldades para Moscou em sua tentativa de invadir a Ucrânia.

"O general Dmitri Bulgakov foi dispensado de suas funções como vice-ministro da Defesa", informou o Ministério da Defesa em um comunicado.

Bulgakov será substituído pelo coronel-general Mikhail Mizintsev, que dirigia o Centro de Controle da Defesa Nacional e, a partir de agora, assume como "responsável pelo fornecimento material e técnico das Forças Armadas".

Prisão para soldados

A nova lei assinada por Putin neste sábado diz que os soldados russos que se recusarem a lutar, desertar, desobedecer ou se render ao inimigo podem agora enfrentar uma prisão de até 10 anos, informou a agência de notícias AFP.

A lei já havia sido aprovada pelas casas do Parlamento durante a semana.
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