A ação da PF é desdobramento da Operação Kryptos e visa apreender diversos carros e motos de alto valor, avaliados em mais de R$ 3 milhões
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta semana, a Operação McQueen – sétima fase da operação Kryptos, contra a organização criminosa chefiada pelo Faraó dos Bitcoins. Na ação policial, que durou dois dias, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de veículos de luxo ligados ao crime, com valores estimados em R$ 3 milhões.
O Faraó dos Bitcoins, Glaidson Acácio dos Santos, é o principal suspeito de comandar um grupo de extermínio na cidade, além de ofertar falsos investimentos sem autorização.
Até a última quinta-feira (4/5), policiais federais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em endereços localizados nos municípios de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), São Pedro da Aldeia (RJ) e Cabo Frio (RJ).
De acordo com a PF, foram apreendidos “diversos carros e motos de alto valor, entre eles um veículo com blindagem”. Veja:
Segundo a corporação, o objetivo da operação é desarticular e descapitalizar o grupo responsável pela prática de crimes contra o sistema financeiro nacional, envolvendo criptomoedas. Nesta fase da investigação, não há informações sobre novas prisões de suspeitos.
Os investigados poderão responder pela prática dos crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, organização criminosa e apropriação indébita. Se condenados, eles podem cumprir pena estimada em até 40 anos de reclusão.
Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, está preso desde agosto de 2021, acusado de roubar, ao menos, R$ 38 bilhões em investimentos, na empresa GAS Consultoria e Tecnologia.
Fonte: Metrópoles