Denúncia de servidor do MJ sobre blitze da PRF nas eleições levou à prisão de Silvinei

Analista de cybercrimes estava - e continua - lotado na Inteligência do Ministério da Justiça e fez relatório com locais onde Lula e Bolsonaro tinham mais de 75% dos votos
CNN - A apuração da Polícia Federal (PF) que levou à prisão Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), começou com uma denúncia relatada por um servidor que estava lotado na Diretoria de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão Anderson Torres durante as eleições do ano passado.

O analista de cybercrimes foi o responsável por fazer o boletim de inteligência com dados de votos do primeiro turno das eleições do ano passado entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, em depoimento à PF, o pedido para fazer o relatório partiu da chefia imediata dele, a diretora Marília Alencar, que ele “estranhou” a demanda, por isso procurou a PF.

Segundo Marília, à PF, o objetivo do documento, a pedido de Torres, era apurar um indicativo de compra de votos nas regiões com alta votação. A ex-diretora contou que pediu que a planilha fosse “extraída, impressa e entregue” e afirma que apresentou o documento a Torres “numa reunião na qual também estavam presentes outros servidores”.
Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato