“Cachorrão” do PCC é suspeito de atentado contra juízas no Paraguai, diz polícia

Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Marina Quiñónez Vargas, que são irmãs, tiveram a casa em que moram alvejada por mais de 50 disparos de armas de fogo
Um brasileiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e procurado pela Interpol é suspeito do atentado contra duas juízas paraguaias, no último sábado (9) em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Brasil com o Paraguai.

Waldemar Pereira Rivas, o “Cachorrão”, é acusado de ser o mandante da execução do jornalista Léo Veras, em fevereiro de 2020, na mesma cidade. As juízas, Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Marina Quiñónez Vargas, que são irmãs, tiveram a casa em que moram alvejada por mais de 50 disparos de armas de fogo.

Os tiros estilhaçaram vidros, mas as juízas e sua mãe, que também estava na residência, não foram atingidas. Na semana passada, Mirna Ramírez integrou um tribunal de condenação que expediu ordem internacional de captura de Cachorrão.

Conforme o comissário Javier Gimenez, que investiga o caso, Cachorrão tem estreitas ligações com integrantes do PCC, presos na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero. Ainda no sábado, a unidade foi ocupada pela Polícia Nacional e 28 celas ocupadas por integrantes do PCC foram revistadas.

As juízas Mirna e Vivian estão sob proteção policial. Outros três magistrados que integraram a comissão pediram medidas protetivas. A ordem de captura foi expedida depois que o Tribunal de Apelação Penal do Paraguai anulou a decisão do Tribunal de Execução que havia inocentado Cachorrão pela morte de Léo Veras, alegando falta de provas, em novembro de 2022.

O tribunal determinou que Rivas fosse submetido a novo julgamento e pediu a inclusão de seu nome na lista vermelha da Interpol, organização internacional de cooperação policial. Desde a absolvição, ele está foragido.
Fonte: CNN
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