Os dois fugitivos da penitenciária de Mossoró (RN), Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, foram visto, nessa quinta-feira (29/2), saindo de uma plantação de bananas.
Conforme revelado pela coluna Na Mira, do Metrópoles, moradores locais informaram às autoridades que viram a dupla, e que mulheres e crianças, assustadas, teriam gritado por socorro, o que levou os criminosos a fugirem para um matagal. Eles não foram mais localizados.
A aparição ocorreu em um assentamento em Baraúna, a 30 km do presídio, no Assentamento Vila Nova 2. Após os relatos dos moradores, as buscas foram intensificadas na região.
A força-tarefa confirmou que os homens vistos, de fato, eram os fugitivos e, ao chegarem ao local, identificaram pegadas que, supostamente, seriam dos fugitivos.
Com a nova informação, a força-tarefa montou outro cerco ao longo de toda a madrugada desta sexta-feira (1/3), mas não conseguiu localizar os dois homens. As buscas já estão no 17º dia.
Uma das trabalhadoras que viu os fugitivos disse que “estava na plantação de banana quando vi uma sombra. Chamei minha amiga, e, quando nos aproximamos, aquela pessoa se distanciou. Vimos um outro rapaz, do outro lado da estrada, na mata, enquanto o que estava ainda nas bananeiras esperava uma moto, que vinha no caminho, passar. Quando passou, ele atravessou a estrada, encontrou o outro, e os dois saíram depressa no mato”, disse ela, ao g1.
Segundo a mulher, o que gerou desconfiança foi o fato de os dois homens vistos não pertencerem ao acampamento.
“A gente conhece todo mundo aqui, e eles não eram daqui. Primeiro que jamais algum dos homens que trabalham na região correria da gente daquele jeito, assustado, se escondendo. Eles estavam muito sujos”, seguiu a trabalhadora.
A polícia informou que, ao averiguar o local usando cães farejadores que conhecem o odor dos criminosos, apurou que eles seguiram o mesmo caminho na plantação. Além disso, a descrição feita pelos moradores é compatível com a dos fugitivos.
Após essas informações, as buscas foram intensificadas com o uso de drones que detectam temperatura corporal, helicópteros e com o acréscimo de policiais especializados em buscas na mata na operação.
Fonte: Metrópoles