Adriano foi morto em 9 de fevereiro de 2020, em uma operação policial na Bahia. Dois dias depois, Daniela Magalhães da Nóbrega, sua irmã, disse a uma tia que ele sabia de uma reunião envolvendo seu nome no Planalto, e que desejavam que ele se tornasse um “arquivo morto”.
“Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo”, disse ela na ligação, obtida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro há dois anos, e divulgada pela Folha.