Apoiadores do ex-presidente Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da PF e atearam fogo em carros e ônibus que estavam próximos ao local
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes converteu para prisão preventiva a detenção de 11 apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que tentaram invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília, em dezembro de 2022.
No último dia 12 de dezembro, apoiadores do ex-presidente Bolsonaro tentaram invadir a sede da Polícia Federal como forma de protesto contra a prisão do cacique José Acácio Serere Xavante, responsável por ameaças ao STF.
Os manifestantes que protestavam na sede da Polícia Federal queimaram e depredaram veículos de populares que estavam estacionados próximos ao local. Além disso, ônibus públicos foram incendiados pelos bolsonaristas que estavam no local.
Com a prisão preventiva decretada por Moraes, o cárcere dos apoiadores do ex-presidente não tem prazo final para terminar.
Os manifestantes radicais são alvos da Operação Nero que investiga o envolvimento de bolsonaristas no ataque ao prédio da Polícia Federal e a destruição de veículos.
Até o momento a Polícia Federal localizou apenas quatro investigados, são eles: Átila Melo, Klio Hirano, Joel Pires Santana e Samuel Barbosa Cavalcante. Estão foragidos Alan Diego dos Santos, Helielton dos Santos, Ricardo Aoyama, Silvana Luizinha da Silva, Walace Batista da Silva, Wellington Macedo e Wenia Morais Silva.
Segundo informações dos investigadores, todos os alvos da operação teriam participado dos atos de vandalismo no dia 12 de dezembro na Polícia Federal. Alguns dos acusados foram responsáveis pela compra de galões de gasolina usados para incendiar os veículos.
Fonte: Metrópoles