Cumprindo agenda em Natal, nesta quarta-feira (11), o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, seguiu o entendimento do presidente Lula a respeito do conflito entre israelense e palestinos, apelando por uma intervenção humanitária na região, mas sem classificar a organização radical Hamas como “grupo terrorista”. Ontem, Lula publicou uma nota em defesa das crianças israelenses e palestinas, após críticas da oposição ao tom frio e passivo com que o Itamaraty teria tratado o assunto inicialmente.
Questionado se o Brasil avalia considerar o Hamas como grupo terrorista, Dino respondeu que a diplomacia brasileira está fazendo o que é correto. “O Itamaraty está fazendo o correto, que é defender os interesses brasileiros em primeiro lugar. Hoje eu estava no aeroporto de Brasília quando houve o envio dos repatriados para o Rio de Janeiro, mostrando que o governo, sob a orientação do presidente Lula, está fazendo o certo, que é proteger os brasileiros. Já houve esse voo vindo de Israel. Está programado agora a vinda de um voo exatamente do outro lado do conflito, da Faixa de Gaza, outros voos também de Israel”, disse.
Dino disse ainda que o Ministério das Relações Exteriores está focado em defender o povo brasileiro. “Faço questão de frisar que essa eficiência da diplomacia fez com que o Brasil seja, nesse momento, o primeiro país que conseguiu proteger os seus cidadãos. Eu concordo com a linha da diplomacia brasileira, claro. O presidente Lula determinou, e da nossa visão é isso mesmo, é lutar pelo diálogo, pela paz e ao mesmo tempo proteger os brasileiros brasileiras”, disse o ministro.
Fonte: Tribuna do Norte
